quarta-feira, 5 de agosto de 2009

Mãos


As mãos que sentem o arrepio dos pêlos
Os pêlos que cobrem a pele
Que vários toques recebe

As mãos que sentem o áspero
O áspero da parede de minha sala
A sala, em que várias vezes já senti

As mãos que sentem a dança do vento
O vento que refresca os rostos
Os vários rostos desejados por mim

As mãos que despertam o desejo
O desejo do toque dos corpos
Que nenhum dos sentidos precisa para existir

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