quarta-feira, 22 de abril de 2009

No meu mundo de fantasias, em vários poetas me transformo
No meu quarto escuro de fumaça, é destes livros pintados que as palavras retornam
Minha vida sempre foi de cores
Ora preta, ora branca, ora vermelha, ora amarela
Minha TV também tem muitas delas
E neste arco-íris nupcial
Fantasias, quem sabe até eróticas, comandam a festa
As festas que sozinha faço nas tardes douradas
Que acompanhada amanheço nas noites prateadas
E que amada, luto em minha cama que de muitas cores já foi
São as cores que me guiam
São elas que vejo através de meus olhos castanhos
Que poderiam ser verdes, azuis ou até liláz quem sabe
São as cores que me guiam
E sem elas, nem as cores reais me valem.

Leide Vonlins


Inspirada na obra "Criança e poesia na pedagogia Freinet" de Glória Kirinus.

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