Trancada em mim, a poesia vive solitária
Sopram as lembranças, paradas no tempo
Tento, a gritos silenciosos, arrancá-las, esmagá-las
Deixar as rimas a flutuar no vento
Quando ressurgir já me parece mais belo
Salivar desejos até alcançar as palavras
Escrever novos versos, novas frases a serem cantadas
Criando ilusões que já não devem ser paradas
E quando mais tarde nos encontrarmos então
Passado, presente e futuro se chocarão
Dentro de cada melodia, de uma mente que um dia foi vazia
Abraçando meu ego e restaurando a dor de uma nova poesia
Alexandre Cunha
Leide Vonlins
18/01/2008
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