É certo que, em sua grande maioria, os que criticam a literatura de auto-ajuda pouco sabem a seu respeito. Críticas sem fundamento, ou comparações descabidas estão por toda a parte. Nem todas as obras de auto-ajuda são realmente boas, mas assim como ocorre em todos os outros gêneros literários, existem autores bons e autores ruins, com propostas, estilos e escritas diferentes. Portanto não se pode generalizar, pela leitura de uma simples obra, se um gênero é bom ou ruim, melhor ou pior que outro. É preciso lembrar que preconceito, segundo o dicionário e o consenso geral, é “Conceito formado antecipadamente e sem fundamento”. Portanto, preconceito é a falta de informação, que é o que ocorre com algumas críticas feitas aos livros de auto-ajuda.
Mais eficaz seria que, antes de julgar uma ou outra obra ou gênero, se criasse uma consciência em prol da leitura. Mais importante que analisar o que os leitores estão lendo, seria analisar se estão lendo. Seja auto-ajuda, história em quadrinhos, revistas de fofoca ou grandes clássicos da literatura, o importante é que se crie o hábito da leitura.
Existem grandes textos espalhados pelos mais variados gêneros e estilos, e nenhum deles deveria ser superior ao outro, A boa literatura independe de gênero, ela precisa ser inteligente, de bom gosto e capaz de levar à reflexão. Excelente seria que se lesse de tudo um pouco, diversificando gêneros, autores e temas, para então fazer suas próprias escolhas e críticas, conscientes, e optar pelo que mais lhe faz bem, seja livros de auto-ajuda ou não.
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